Mudando um pouco o foco, eu assisti há umas 3 semanas a peça Valsa de Vértebras, indicado por uma amiga. A peça foi dirigida por Desirèe Pessoa, parte do grupo Neelic.
Fui de curiosa... gosto de teatro, mas meu conhecimento é nulo e ainda por cima posso contar em uma mão quantas vezes fui ao teatro aqui em Porto Alegre. Veio o convite e resolvi conferir. A peça discursa sobre a loucura, começando com seus atores presos em pequenos espaços imaginários e tentando sair de seus limites. Quais limites? Cada um impõe um a sua vida, limites fisicos ou psicológicos, e pelo que vi, limites que nem sempre consegue se livrar.
Se o objetivo do enredo (tinha enredo?) era deixar o espectador atordoada, pela minha parte deu certo. A idéia de pessoas jogando na sua cara o quanto fazemos coisas automaticamente, sem a chance (ou sem dar a chance) de fugir da rotina me angustia muito. Ainda não sei até que ponto eu gostei dos atores e da peça em si, mas acredito que o fato de sair inquieta daquela sala é um ponto a favor. Na minha opnião é melhor algo que te atinge (despertando sensações ruins ou boas) do que algo esquecível.
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